terça-feira, 9 de setembro de 2014

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Aprendendo com Filmes

Juntar uma turma para assistir a um filme no cinema ou fazer uma locação e vê-lo em casa pode ser uma boa opção para se refletir sobre alguns temas abordados em sala de aula. Além disso, é uma forma de manter contato com a representação desses assuntos, visualizá-los, compreender o espaço geográfico em que acontecem, enfim, identificar conteúdos que foram tratados pelos professores.
Mas não é qualquer filme que reporta os teores escolares, é necessário fazer uma busca para identificar quais os melhores, basta pedir informações com os atendentes da locadora, pois sabem a qualidade do filme devido ao seu diretor, a produtora, etc.
A variação dos temas é infinita, como: preconceito, morte, alunos que participam de gangues, problemas familiares, guerras, filmes que retratam épocas, degradação ambiental, aventuras, romances, dentre outros.
Apresentamos algumas sugestões que poderão ajudar a compreender mais o mundo.

Filmes – entretenimento de formação crítico-cultural
- A Última Hora (Warner Independente Pictures), com Leonardo di Caprio: um filme que retrata problemas sócio-ambientais, degradação ambiental, levando a uma reflexão de que é necessário mudar a forma dos homens agirem sobre a natureza, trazendo uma visão de planeta sustentável.
- Cartas de Iwo Jima & A Conquista da Honra (Warner Independente Pictures), de Clint Eastwood: esses dois filmes retratam a II Guerra Mundial, fazendo uma reflexão se os combatentes são heróis ou vilões, além de mostrar a visão do Japão e a dos Estados Unidos sobre a guerra.
- O Contador de Histórias (Warner Independente Pictures), dirigido por Luiz Villaça: um menino de seis anos de idade é deixado pela mãe em uma instituição de menores, por esta acreditar que lá ele teria chances de um futuro melhor. O garoto passa a inventar histórias, a partir de suas próprias experiências de vida, se tornando um contador de histórias. Em breve nos cinemas!
- Syriana (Warner Independente Pictures): um filme que aborda os problemas no Oriente Médio, mais precisamente sobre o mundo de negócios do petróleo. É um filme político, forte, que apresenta a atualidade de um povo que vive em guerra.
- Fahrenheit 11 de Setembro (Europa Filmes): também é um filme que aborda a guerra no Iraque, instaurada pelo ex-presidente dos EUA, George W. Bush, fazendo duras críticas ao governo do então presidente e como os Estados Unidos se tornaram alvo de ataques terroristas.
- O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Gullano Filmes): com Paulo Autran, é a história de um menino que vai morar com os avós, após seus pais fugirem da repressão da ditadura militar.
Agora é só preparar a pipoca, escurecer o ambiente e divertir-se!!!
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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AS TIC's

As Tic’s no contexto da ead: limites e possibilidades

Diante das transformações que vêm acontecendo em nossa sociedade, podemos considerar que estamos vivendo tempos de discussão que nos permitem refletir sobre as tecnologias de informação e comunicação no contexto da Educação a Distância (EAD).
A sociedade vigente caracterizada pela seletividade e dualismo pode restringir a EAD em vários pontos, que por uma legislação específica, podemos entendê-la como meio para inclusão, na qual visa a partir de um espaço interativo, troca de saberes em que deve ser potencializadas competências que possam garantir a formação de um cidadão atuante na presente sociedade.

A apropriação das mídias e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), no cenário da EAD faz resignificar o conceito de conhecimento. É através das ferramentas tecnológicas, a partir de mediações atuantes que as potencialidades se afloram, o tempo e espaço, já não são mais problemas, proporcionando uma educação sem distância, sem tempo, levando o sistema educacional a assumir um papel, não só de formação de cidadãos pertencentes aquele espaço, mas a um espaço de formação inclusiva em uma sociedade de diferenças.

Nesse entendimento, as novas tecnologias e técnicas de ensino, bem como os estudos modernos sobre os processos de aprendizagem, fornecem recursos mais eficazes para atender e motivar os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Porém, para muitos educadores, esses recursos ainda apresentam-se como companheiros estranhos, embora se reconheça que a sua utilização no processo está se tornando cada vez mais relevante. Assim, é necessária a presença desses recursos nos cursos de formação de professores e/ou como meio pedagógico para potencialização de competências e habilidades.

O cenário atual da EAD vem passando por transformações a partir de um contexto de mudanças de valores, em que a diversidade cultural é presente, tendo um significado maior em sua contextualização, de saberes e conhecimentos, assumindo um papel importante na sociedade vigente, na qual a globalização gera uma necessidade de comunicação e informação sem fronteiras.

Na EAD, a importância de um planejamento aberto a mediações cooperativas, com caráter flexível, se faz pertinente a partir de uma nova concepção do fazer pedagógico, comprometido com um espaço de trocas, em que a autonomia da construção do conhecimento assume um papel significativo ao que se refere um processo educativo consistente preocupado com a atuação de um indivíduo, totalmente, crítico-reflexivo.
Diante dessa realidade devemos fazer apropriação das TIC’s de forma que venham somar aos estudos até então abordados no processo pedagógico, proporcionando aos aprendizes a liberdade responsável no uso das mídias implicando o aumento da autonomia e da responsabilidade, no desenvolvimento de novas habilidades e na efetivação das interações com o próprio grupo e com as pessoas de outros meios sociais e culturais.

As mídias surgem como mediatizadora, assumindo papel de informação e comunicação. No espaço escolar sua contribuição é relevante a ponto de proporcionar uma inter-relação necessária para formação de uma visão holística da presente problemática. As diversidades que aparecerão promoverá uma percepção além do que nos é imposto, em sua totalidade será formado um momento de aceitação ou não de culturas, diversas, na qual deverá surgir a igualdade como direito e o preconceito como um ponto negativo que denuncia uma sociedade dualista.

Diante desta realidade, o conceito dos recursos didáticos assume um novo papel frente ao surgimento de meios tecnológicos aplicados à educação a partir da prática pedagógica planejada. Na realidade, a idéia de fazer uso das TIC’s é mais abrangente. O uso das mídias educacionais trabalhadas de forma integrada vem nortear a inserção dos sujeitos envolvidos no cenário atual, sociedade tecnológica, além de que viabiliza o processo de formação na modalidade à distância.

O acesso aos meios disponibilizados no espaço de EAD deve ter como princípio à atuação efetiva do sujeito envolvido no processo de ensino-aprendizagem considerando os recursos tecnológicos utilizados como meio de formação para a construção do conhecimento de um sujeito social, comprometido com o processo, ou seja, protagonista de sua própria caminhada em busca da aprendizagem, dando significado ao conhecimento construído.

As TIC’s propiciam novas linguagens no espaço educacional, no qual a intencionalidade tem um significado ao que se refere sua potencialidade. Vale ressaltar que oferecem meios facilitadores, os quais devem estar interligados, caso contrário, não garantirão uma postura dialética do processo de construção de uma práxis comprometida como uma nova paisagem formativa.

Assim, de acordo com a perspectiva construtivista da aprendizagem é possível então construir conhecimento a partir do que já sabemos e do que somos capazes de fazer, utilizando os recursos das novas tecnologias. Logo sugerimos reflexões acerca das tecnologias de informação como meio dinamizador da aprendizagem. Qual o impacto do uso das TIC’s no processo de aprendizagem? Como estimular a produção de material didático para introduzir no aprendizado através do uso de ferramentas das TIC’s? Quais os fatores complicadores e estimuladores para o uso das TIC no aprendizado? Quais ferramentas das TIC’s poderão ser mais facilmente utilizadas para o processo de dinamização do aprendizado?
Por Rodiney Marcelo
Colunista Brasil Escola
...ainda sobre EAD
Howard Gardner fundamenta sua teoria a partir das múltiplas capacidades, a aquisição se dá por meio da inteligência mais adequada; a retenção é explicada pela validade do uso da mesma e a transferência se entende na medida em que as múltiplas inteligências se interligam, potencializando aprendizagens.

Diante dos critérios que garantem a aprendizagem citada acima, fundamentando-se em Gestalt, Piaget, Bruner, Vygotsky e Gardner, percebemos a relevância da construção de um cenário interativo.

Os critérios que legitima a aprendizagem surgem num espaço de mediações. A interatividade acontece nesse espaço proporcionando ao processo de construção do conhecimento significado, influenciando a partir das ferramentas tecnológicas assumir um papel importante na prática pedagógica e na formação de um grupo cooperativo, comprometendo-se a estreitar laços.

Assumir essa competência de disseminar uma cultura interativa é difícil, mas não impossível, logo favorecerá a autonomia na construção do conhecimento; o respeito à intuição e/ou percepção dos envolvidos no processo; o enriquecimento do espaço, pelas diversas experiências e vivências, dentre outras potencialidades.

Existem aspectos relevantes, que precisam ser considerados ao se pensar o processo de aprendizagem via EAD, os quais poderão viabilizar potencialidades no que se refere à construção do conhecimento. De acordo com Costa Lins, Ribeiro e Neves (2004), eles são:

- interesse, “é manifestar uma atenção própria de fatores que, de algum modo, foram atraentes e provocaram a curiosidade do sujeito”. Assume um papel impulsionador do processo, não suficiente, tendo caráter positivo ou negativo. Deve ser considerado, alimentando-o, porém não é absoluto;

- necessidade, também impulsionadora da aprendizagem, assume num espaço de mudanças constantes sua importância a partir da cultura, “local privilegiado em que múltiplas formas de satisfação das necessidades deverão ocorrer”. Levando-se em conta a presente questão, estamos fazendo diagnóstico dos envolvidos do processo, dando significado as nossas ações, enquanto docente. Vale ressaltar a relação de reciprocidade entre o interesse e a necessidade, a qual é fundamental no processo;

- experiência, que se fundamenta a partir de interações pertinentes à contextualização da aprendizagem. O conhecimento não é construído de forma isolada, a percepção surge como uma sensação personalizada. “Essas experiências de aprendizagem se personalizam de tal forma que não há mais respostas universais a estímulos que provocam reações físicas iguais”;

- motivação, elemento o qual considero o mais importante. Deverá está presente em todo processo, “a aprendizagem decorre de uma causa que servirá como ponto de partida para que o sujeito se aplique na obtenção desse conteúdo visado, e isso é a motivação”. Os estímulos assumem papel de provocadores de motivação e desequilibradores;

- afetividade, segundo Piaget é o motor da cognição, “responde por essa área fundamental que envolve a sensibilidade resultante de percepções e as encaminha para um plano do pensamento em que haverá a compreensão”.

Diante das questões apresentadas, percebemos seu significado na prática docente, logo possibilitando um espaço contextualizado no que se refere à construção do conhecimento e suas potencialidades.

Assumir competências para disseminar uma cultura interativa é difícil, porém muito importante para favorecer a autonomia na construção do conhecimento; o respeito à intuição e/ou percepção dos envolvidos no processo; o enriquecimento do espaço, pelas diversas experiências e vivências, dentre outras potencialidades.
No ensino presencial, o espaço ou a comunidade escolar, o qual o conhecimento deve ser disseminado exige um cenário de interação entre os envolvidos, já, na EAD a interação é mais do que fundamental, pois não estamos todos juntos ao mesmo tempo atuando, sempre, ou melhor, não estamos juntos fisicamente, logo a interação se caracteriza como fator relevante ao processo, em que as potencialidades de competências, habilidades, valores e atitudes se dão por ferramentas tecnológicas, essas que surgem em tempos de modernidade, “era” das TIC’s que se dá pela interatividade.

A interação gera comunicação, a mesma fomenta um espaço de mediações que favorecem todo o processo, evitando a evasão, por exemplo, ou reações contrárias, negativas, que podem dificultar o processo.

Pensar em interação não quer dizer solução para nos sentirmos presente, devido à ausência do corpo presente, mas fazermos apropriação dos meios tecnológicos para promover aulas dialogadas, intervenções oportunas, sana a solidão, entre outros fatores pertinentes a ação do tutor, ou seja, pensar como meio para construir uma comunidade virtual, em que a cooperação seja característica inerente ao ambiente à distância.

O modelo de interatividade pensado na EAD deve ser re-adaptado a sua realidade, pois em muitos cursos que ainda não contam com a tecnologia de ponta é exigido além das limitações dos envolvidos. Sem desconsiderar a importância das ferramentas tecnológicas para EAD, quando não contamos com as ferramentas pertinentes para potencializar a interatividade devemos dá um novo significado a presença de um espaço de comunicação-troca, articulando às reais necessidades competências que garantam a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

Nesse entendimento, as novas tecnologias e técnicas de ensino, bem como os estudos modernos sobre os processos de aprendizagem, fornecem recursos mais eficazes para atender e motivar os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Porém, para muitos educadores, esses recursos ainda apresentam-se como companheiros estranhos, embora se reconheça que a sua utilização no processo está se tornando cada vez mais relevante. Assim, é necessária a presença desses recursos nos cursos de formação de professores e/ou como meio pedagógico para potencialização de competências e habilidades.

Um terceiro ponto é a atuação de uma tutoria, considerando a proposta de cada curso, instrucional ou processual, a partir do seguinte questionamento, “o que não devemos fazer enquanto tutores?”.

Norteados pela importância da presença do tutor enquanto facilitador quer em um ensino processual ou supervisor em um ensino instrucional, pois quando não se faz presente por mais contextualizado, fácil que seja o foco do estudo a que estamos envolvidos temos uma sensação de insegurança. A intervenção é um ponto fundamental em todo processo, logo unifica todas funções de um tutor: pedagógica, social, gerencial e técnica se bem explorada pode gerar um significado positivo no processo ensino aprendizagem, caso contrário pode acarretar falta de seriedade em fazer EAD entre outros pontos que possam validar a EAD, ou seja, sua atuação pode resignificar o conceito de uma educação compromissada, com concepções consistentes que venham legitimar o processo de ensino aprendizagem à distância.

Diante da reflexão acima, se faz necessário o entendimento das competências de tutores (on-line) e professores (modalidade presencial), portanto listamos algumas em nível de esclarecimento.

Professor on-line: promove interação no ambiente virtual de aprendizagem a partir da interatividade com as ferramentas tecnológicas; assume várias funções (pedagógica, gerencial, social e técnica) a qual viabiliza a construção de uma comunidade virtual; o planejamento deve ser articulado com a presença de vários profissionais (gestor-professor-técnico); postura de uma nova concepção do fazer pedagógico; a síntese é mais atuante; a interdisciplinaridade é inerente a sua atuação.

Professor presencial: promove interação a partir das atitudes/posturas presenciais; assume o papel de professor-educador; o planejamento é por área de conhecimento; atividades pontuais.

Em relação ao processo avaliativo, quinto ponto, a atenção aos limites a serem identificados requer um diagnóstico prévio, logo tentado superar e ousar ao que se refere seus desafios e potencialidades almejados, norteados a partir da totalidade em todo percurso, pois a particularidade no sentido da dissociação dos momentos de aprendizagem e avaliação provocam uma instabilidade.

Devemos ter uma visão holística da avaliação formativa (contínua e processual), pensando em uma avaliação dinâmica, ou seja, em movimento que permei todo espaço educativo.

Portanto, vale ressaltar a importância de uma auto-avaliação como estratégia permanente em todo processo avaliativo.

Podemos identificar inúmeros fatores que caracterizaram contribuições positivas da EAD em nosso contexto educacional, tais como: a diminuição da exclusão social; o currículo sem limites, propondo um espaço de autonomia para escolha de conteúdos inseridos na realidade do educando; a presença de um profissional da educação contextualizado em um mundo tecnológico desafiador, onde firma parceria, aluno-professor, no processo de ensino e aprendizagem; uma metodologia, na qual notamos uma proposta diversificada de interagir, avaliar; propõe aos envolvidos uma participação mais significativa, em que assumem o papel de protagonista do processo, dentre outros.

Portanto, na educação on-line a importância de um planejamento aberto a mediações cooperativas, com caráter flexível, se faz pertinente a partir de uma nova concepção do fazer pedagógico, comprometido com um espaço de trocas, a qual a autonomia da construção do conhecimento assume um papel significativo ao que se refere um processo educativo consistente preocupado com a atuação de um indivíduo, totalmente, crítico-reflexivo, legitimando o processo de aprendizagem.

Critérios devem se apresentados para sua execução e controle, a participação dos envolvidos requer uma descentralização de funções, as quais suas potencialidades sejam afloradas e responsabilidades sejam assumidas.

Nesse pensamento podemos propiciar momentos de interações que não visem só atingir objetivos relacionados ao desenvolvimento de competências e habilidades do foco em estudo, mas comprometimento em assumir novas posturas, atitudes e valores condizentes a necessidade do indivíduo enquanto integrante de um processo maior. Provocar a atuação dos envolvidos, enquanto protagonista desse processo tornará mais significativa sua presença em sua totalidade no cenário os quais estão inseridos.

Em contrapartida com o que foi apresentado anteriormente, podemos notar o quanto há desafios a serem superados, pois, é superando os mitos arraigados neste cenário de fazer educação na modalidade à distância que poderemos assumir compromissos e responsabilidades de uma forma mais competente, tornando mais fácil à efetivação de um novo fazer, realmente compromissada, eficaz e proveitosa para os envolvidos. 
Por Rodiney Marcelo
Especialista em Educação a Distância (SENAC)
Colunista Brasil Escola

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] COSTA LINS, M. J. S.; RIBEIRO, A. M. C.; NEVES, M. C. B. Aprendizagem e tutoria. In: SENAC. Rio de Janeiro: SENAC. Versão 3.0. 2004.

[2] LITWIN. E. Das tradições à virtualidade. In: Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Aprendizagem em EAD

 
A Educação a Distância (EAD) é considerada, segundo o decreto Decreto-Lei n° 2.494, de 10/2/1998 como, “uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados (...)”. A legislação em EAD, atual, mostra avanços significativos, mas não temos a intenção de acompanhar o crescimento histórico da presente modalidade de ensino, e sim, perceber através, de práticas uma superação de valores, atitudes dando significado ao fazer Educação a Distância.

O cenário atual da EAD vem passando por transformações a partir de um contexto de mudanças de valores, em que a diversidade cultural é presente, tendo um significado maior em sua contextualização, de saberes e conhecimentos, assumindo um papel importante na sociedade vigente, na qual a globalização gera uma necessidade de comunicação e informação sem fronteiras.

A sociedade vigente caracterizada pela seletividade e dualismo pode restringir a EAD em vários pontos, que por uma legislação específica, podemos entendê-la como meio para inclusão, na qual visa a partir de um espaço interativo, troca de saberes em que deve ser potencializada competências que possam garantir a formação de um cidadão atuante na presente sociedade. Portanto devemos construir parcerias a partir de uma discussão, que norteiem um fazer EAD comprometido com suas reais necessidades, as quais venham legitimar sua prática.

Em âmbito geral, levando em consideração as mudanças que vêem acontecendo em nossa sociedade, podemos entender a EAD como uma modalidade de ensino que tem suas peculiaridades, na qual sua proposta pedagógica deverá ser rediscutida no que se refere à modalidade à distância, em que seu referencial de fazer educação não seja, parcialmente, anulado.

O avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) provocou mudanças significativas em fazer EAD, logo foi criando corpo, hoje, está presente em todos os setores, em particular, sua presença no sistema educacional faz com que reflitamos sobre pontos inerente à educação, como: didática, metodologia, avaliação, planejamento, dentre outros pontos relevantes.

Consideramos as atividades presenciais na EAD como complemento de um processo de ensino-aprendizagem, na qual não deverá ser tida como prioridade para avaliar, porém somada as diferentes realidades em que a EAD se apresenta.

Sabemos que sua proposta é significativa no que diz respeito a fazer educação de forma efetiva. Mesmo de forma consciente, autônoma, interativa, comprometida com a formação continuada, na qual dará oportunidade a sociedade um espaço de formação, de troca e meio à inclusão para uma educação para todos, encontramos distorções que inviabilizam o processo educacional à distância.

A definição de EAD como uma proposta inclusiva ainda precisa ser repensada como educação para o futuro, em que sua proposta não deve ser vista como saída para uma educação justa, mas como momento inerente ao que vivemos, hoje, no qual é um processo árduo, que precisa superar suas limitações a partir de uma legislação repensada não no moldes que já temos, porém condizente ao momento em que estamos, propondo um significado crítico-reflexivo ao que queremos.

As questões importantes, levantadas no presente artigo, sobre tal tema, podem ser consideradas como caminho para uma educação inovadora a partir de uma roupagem caracterizada pela interatividade e não-linearidade, em que se apresenta não como saída para uma educação de qualidade, mas complementar a que temos, modalidade presencial, para uma educação justa.

De acordo com Litwin (2001), a EAD é considerada como uma modalidade de ensino com características específicas, caracterizando-se pela utilização de uma multiplicidade de recursos pedagógicos, objetivando a construção do conhecimento, na qual apresenta excelentes possibilidades da modalidade para a educação permanente.
O primeiro ponto que discutiremos é a mediação como princípio educacional que requer superação de limitações, as quais surgem a partir de desafios inerentes ao meio. Os desafios se apresentam com um significado pertinente a construção da aprendizagem, surgem num espaço de desequilíbrio, nos quais expectativas são afloradas desencadeando necessidades para a atuação de um indivíduo, quer flexível. Os termos mediação e desafio estão relacionados ao que se refere às potencialidades necessárias à superação de entraves que possam surgir ao nos depararmos num mundo de transformações constantes.

A mediação surge como meio viável à intervenção necessária para propiciar credibilidade ao ousar no desconhecido. O mediador deve está preparado para proporcionar um ambiente de desequilíbrio à realidade do indivíduo sem subestimá-lo, percebendo a partir de um diagnóstico prévio suas reais necessidades.

O processo de ensino aprendizagem quer presencial ou à distância requer um espaço interativo, confiável, onde a reciprocidade na construção do conhecimento é fundamental. Considerando a mediação enquanto princípio educativo, podemos viabilizar o processo no que se refere a sua potencialidade. A mediação como princípio educacional vem resignificar a prática docente, em particular, na EAD a presença de um espaço de mediações promove as competências do tutor a um significado de valores inerente a sua atuação.

Um outro ponto é a abordagem de aprendizagem, de acordo com Costa Lins, Ribeiro e Neves (2004), as teorias comportamentais “... são teorias calcadas nas características de indivíduos ou de espécies de indivíduos, e que dão pouquíssima ou nenhuma atenção às condições sócioculturais de vida desses mesmos indivíduos. O núcleo comum dessas teorias é a ênfase dada aos comportamentos modificados, se bem que as suas formas de obtenção sejam peculiares a cada um”.

Portanto consideramos a importância de registrarmos as contribuições dos estudos de Pavlov, Skinner e Bandura no que se refere aos critérios que legitima a aprendizagem: aquisição, retenção e transferência, para exemplificarmos se há aprendizagens que podem ser explicadas através da abordagem comportamental e se há outras que não podem.

Ivan Pavlov fundamenta sua teoria por meio do estímulo condicionado, a aquisição se dá pelo condicionamento respondente; a retenção é fraca e a transferência é tida como ponto negativo em sua teoria, não há aprendizagem significativa, conhecida como condicionamento clássico.

Skinner fundamenta sua teoria por meio do condicionado operante, a aquisição é fácil e rápida; a retenção não é forte e a transferência é pouco presente. O reforço é uma característica fundamental.

Albert Bandura fundamenta sua teoria por meio do condicionado social, a aquisição se faz de modo indireto; a retenção não é muito grande e a transferência será reduzida, conhecida como aprendizagem vicariante.

Diante da apreciação feita acima acerca da construção do conhecimento, segundo os principais nomes das teorias comportamentais, há aprendizagens que podem ser explicadas a partir do condicionamento, ponto chave para fundamentação nas presentes teorias. Um exemplo clássico é o uso de códigos para se comunicar, usamos símbolos fictícios que constituam o nosso alfabeto, o reforço é fundamental para que possamos fixar e/ou apreender, com um tempo sem reforço será inevitável esquecer, fazendo uma analogia à simbologia matemática, a interação se faz presente através da contextualização e dos requisitos inerente a potencialidades ao que se refere o conhecimento matemático, características das teorias cognitivas.

De acordo com Costa Lins, Ribeiro e Neves (2004), as teorias cognitivas “... se caracterizam por apresentar a aprendizagem como resultante de um processo de construção”.

Portanto consideramos a importância de registrarmos as contribuições dos estudos de Gestalt, Jean Piaget, Jerome Bruner, Lev Vygotsky e Howard Gardner no que se refere aos critérios que legitima a aprendizagem: aquisição, retenção e transferência, para destacarmos aspectos das abordagens de aprendizagem que são úteis na prática do professor/tutor.

Gestalt fundamenta sua teoria na percepção, a aquisição, ou seja, a aprendizagem ocorre por meio de relações estruturadas; a retenção, como a aprendizagem é conservada, se dá pela observação da permanência e na sua reutilização, e a transferência possibilita uma comunicação entre diversas estruturas anteriores e as novas situações.

Jean Piaget fundamenta sua teoria por meio da interação do sujeito (homem) com o objeto (meio-físico-social), a aquisição está relacionada com processo de equilibração; a retenção considera o inconsciente cognitivo e a transferência considera as suas aprendizagens anteriores, a partir de novas situações.

Jerome Bruner fundamenta sua teoria por meio da intuição, a aquisição está relacionada com a percepção; a retenção, com a disponibilidade do conteúdo intuído a uma categoria para sua utilização e a transferência a partir de novas intuições.

Lev Vygotsky, apresenta uma teoria psicológica sóciocultural do desenvolvimento, a aquisição acontece por meio da mediação simbólica; a retenção confere a cada conteúdo um significado e a transferência é uma constante.

A abordagem sóciocultural enfatiza aspectos sócios-políticos-culturais, tendo forte vínculo com a cultura popular. Todos os seres humanos são homens concretos, situados no tempo e no espaço, inseridos num contexto histórico.

O homem chegará a ser sujeito através da reflexão sobre seu ambiente concreto, quanto mais ele reflete sobre a sua própria condição concreta, mais se torna progressiva e gradualmente consciente, comprometido a intervir na realidade para mudá-la.
Por Rodiney Marcelo
Especialista em Educação a Distância (SENAC)
Colunista Brasil Escola

A Escolha da Profissão

 
Ao longo da vida escolar, principalmente no ensino médio, os alunos têm um único objetivo: a escolha de uma profissão.
Alguns estudantes crescem determinados desde a infância, sabendo em que irão trabalhar, mas muitos, em razão da pouca idade e experiência de vida, não conseguem definir o caminho a seguir.
Realmente não é uma decisão fácil, mas algumas atitudes podem ajudar, o fundamental é conhecer as diversas profissões existentes no mercado, bem como especializações, ou seja, as diferentes opções que existem.
Para isso, buscar informações sobre uma profissão, não só no que diz respeito ao exercício da mesma, mas como está o mercado de trabalho, a faixa salarial para o profissional que a exerce, o campo de atuação profissional, como a mesma é aceita e inserida na sociedade, é fundamental.

Profissão - conhecer para escolher
Fazer um passeio por faculdades também pode ajudar na escolha, pois durante as visitas o jovem terá a oportunidade de ver de perto como são as aulas, as estruturas das faculdades, o que lhe dará um bom suporte.
À medida que formar opinião sobre as profissões que interessam mais, o aluno poderá buscar os locais onde existam esses profissionais e explicar que quer conhecer a forma como trabalham. Ver de perto os procedimentos de uma carreira é uma excelente forma de descobrir aquilo que gosta ou não.
É comum ver estudantes que lutam por vários anos, mas quando ingressam na faculdade descobrem que não gostam daquilo, perdem o encanto com a carreira escolhida. Por isso é fundamental fazer um primeiro contato com o mundo profissional, para se certificar bem e não cometer erros.
Correr atrás, buscar o máximo de informações possíveis sobre os mais diversos cursos, pedir ajuda aos pais, trocar informações com amigos e parentes, procurar ampliar os conhecimentos, são atitudes necessárias.
É necessário perguntar muito, sem ter medo nem tampouco vergonha, pois o erro poderá resultar em prejuízos futuros.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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EAD - Primeiros Passos
Escolhendo um curso para se fazer à distância